Crescimento no setor de turismo: expectativa é faturar R$ 171,9 bilhões na próxima alta temporada - Traffic

A CNI – Confederação Nacional da Indústria projetou um crescimento de 1,2% para a economia brasileira em 2022, a partir da “superação parcial de problemas conjunturais, como inflação, emprego e normalização das cadeias globais de valor a partir do segundo semestre do ano”. A previsão está no documento Economia Brasileira: 2021-2022, que foi divulgado no dia 15/12/2021, em Brasília.

Ainda segundo a CNI, a economia também deve se beneficiar do aumento da procura dos serviços prestados às famílias, o que ainda está um pouco abaixo do nível pré-pandemia, e também alguns setores industriais demandados ainda em 2021, principalmente aqueles ligados a investimentos, como a cadeia da construção civil e de bens de capital.

E o setor de turismo, como fica em 2022? Segundo a Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (BRAZTOA), teremos sinais de uma recuperação já no primeiro semestre de 2022. Para esse período no próximo ano, é estimado que haja o retorno de pelo menos 30% do faturamento médio. Isso se dá principalmente por conta do avanço da vacinação contra o coronavírus em todo o país, que impulsiona as atividades turísticas a serem retomadas gradativamente.

Ainda sobre o setor de turismo, a pesquisa que foi realizada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) confirma esse reaquecimento do setor no país. Segundo a instituição, a projeção é de que as atividades turísticas faturem R$ 171,9 bilhões somente ao longo da próxima alta temporada.

E o setor aéreo?

Para o setor aéreo temos um cenário realmente animador, já que alguns aeroportos do país registraram recordes no período entre setembro a novembro, como é o caso de Brasília e o de Viracopos (SP). Segundo a Inframerica, responsável pelo terminal da capital nacional, mais de um milhão de usuários e 10 mil pousos e decolagens foram registrados só no mês de setembro. No aeroporto paulista, ainda no mês de setembro foi registrado o maior movimento do ano, com 917,3 mil passageiros pousando e decolando. O índice ultrapassou os números de 2019, quando 857,6 mil pessoas estiveram no terminal.

Outro resultado que indica a recuperação do setor aéreo foi o crescimento do lucro líquido das três maiores empresas aéreas brasileiras, no 2.º trimestre de 2021. As companhias obtiveram resultado líquido positivo de R$ 899,5 milhões. Neste período, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), as empresas aéreas mais do que triplicaram a oferta de voos em relação ao 2.º trimestre de 2020.